PROGRAMA
1º Dia de Trabalhos - 25/10/2021
9h00-9h30 - Receção aos participantes
9h30-10h15 - SESSÃO INAUGURAL (representantes de instituições)
Preside: Presidente da Assembleia Geral do CECHAP - Arq. Paulo Barral
- Presidente da Camara Municipal de Évora - Dr. Carlos Pinto Sá
- Reitora da Universidade de Évora - Prof. Ana Costa Freitas
- Diretora Regional de Cultura do Alentejo - Dra Ana Paula Amendoeira
- Vice-presidente da Comissão da Coordenação e Desenvolvimento da Região do Alentejo - Engª Cármen Carvalheira
- Professores Amélia Dionísio e Gustavo Paneiro (CERENA - IST | UL)
- Diretor das Relações Internacionais - Engº Nelson Cristo
- Arcebispo de Évora - D. Francisco Senra Coelho
- Presidente do Conselho Científico do Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Patrimónios - Prof. Eduardo Franco
10h15-10h50 - Ciência, Tecnologia e Rochas Ornamentais (Conferência Inaugural)
Moderador: Margarida Valla – (ARTIS-IHA | FLUL)
Conferencista: José Paulo Esperança (ISCTE)
O papel da ciência na inovação tecnológica: o caso do setor das rochas ornamentais.
10h50-11h00 – Debate
11h00-11h30 – Coffee break
Painel 1 Os mármores - do anticlinal para o Império Romano
O painel de Arqueologia pretende contribuir para a discussão e reconhecimento do real peso das produções marmóreas do anticlinal de Estremoz/ Vila Viçosa - e do sudoeste peninsular - para a economia do Império romano. Procuramos definir os pontos de extração, as possíveis rotas e circuitos comerciais e o âmbito de dispersão dos mármores da Lusitânia em todos os pontos conhecidos. Define-se assim o valor económico, estratégico e simbólico que estas produções detinham e que a investigação ainda não reconhece devidamente.
Moderador: Fernando Branco Correia– (CIDEHUS | UE)
11h30-12h00 – Conferência: José Beltrán Fortes (Universidad de Sevilla)
El mármol del anticlinal de Estremoz en la Bética romana. Relación con el mármol de Almadén de la
Plata(Sevilla)
(com Mª L. Loza Azuaga; E. Ontiveros Ortega e R. Taylor)
12h00-12h10 – Nuno Mourinha (Grupo CIDADE)
Sub Terra - Abitus sed non oblitus
12h10-12h40 – André Carneiro (CHAIA | UE), Noel Moreira (EGE | UE), Pedro Trapero Fernandez (Universidad de Cádiz)
Difusão dos mármores do anticlinal de Estremoz no Império Romano; até onde se reporta a sua expansão?
12h40-13h00 – Debate
13h00-15h00 – Pausa para almoço
Painel 2 História da Arte desde o período medieval à contemporaneidade
A História da Arte, enquanto disciplina científica, é um instrumento da maior utilidade em projetos de grande significado nacional, como é o caso do PHIM. Neste painel serão apresentadas distintas perspetivas de análise, de acordo com os diferentes momentos históricos, dando particular relevância ao período do final da Idade Média, pelo grau de novidade que vem introduzir no Estado da Questão sobre a Arte do Mármore.
Moderador: Paulo Simões Rodrigues (CHAIA | UE)
15h00h-15h20 – Conferência: Juan Clemente Estévez (Universidad de Sevilla)
Piedras ornamentales en la Sevilla medieval y moderna. El caso de los mármoles portugueses.
15h20-15h40 – Fernando Grilo (ARTIS-IHA | FLUL)
O mármore do anticlinal na Idade Média. Crónica de uma quase inexistência: Património, Memória e Identidade
Regional.
15h40-16h00 – Joana Pinho (ARTIS-IHA | FLUL)
A utilização de mármores na arquitetura de finais da Idade Média: o caso de estudo da arquitetura civil.
16h00-16h20 – Ricardo Silva (ARTIS-IHA | FLUL | IPCB)
Arquiteturas de poder e prestígio: o uso do mármore no contexto medieval.
16h20-16h40 – João Pires Lopes (UE | CECHAP)
Memórias em mármore: placas comemorativas e fundações militares, religiosas e civis no Anticlinal de
Estremoz nos séculos XIII a XV.
16h40-17h00 – Debate
17h00-17h20 – Coffee break
17h20-17h40 – Carlos Filipe (ARTIS-IHA | FLUL | CECHAP), Maria João Pereira Coutinho (IHA | NOVA FCSH) e Patrícia Monteiro (CLEPUL | FLUL)
O apogeu do mármore no Alto Alentejo: equipamentos da arquitetura religiosa no século XVIII.
17h40-18h00 – Clara Moura Soares (ARTIS-IHA | FLUL) e Rute Massano Rodrigues (ARTIS-IHA | FLUL)
A presença dos mármores do Alentejo em três edifícios monumentais da cidade do Porto construídos na
primeira metade do século XX: diálogo entre modernidade e tradição.
18h00-18h20 – Debate
18h20 - FIM DO PRIMEIRO DIA DE TRABALHOS
2º Dia de Trabalhos - 26/10/2021
Painel 3 História do Direito das Minas e Pedreiras
Com o presente painel sobre o Direito das Minas e Pedreiras pretende-se analisar a evolução do direito das minas em Portugal, desde o início da independência até à atualidade. Se o Direito Romano acentua uma vertente essencialmente privada, baseada no princípio regula iuris qui dominus est soli, dominus est soli, dominus est coeli et inferorum, o direito português evoluiu para uma vertente mais publicista, acentuando-se nas ordenações filipinas, o exercício dos direitos reais da coroa sobre as minas. Ao longo do painel debateremos também as transformações ocorridas nos séculos XIX e XX sobre a propriedade das minas e a intervenção do estado na sua regulação.
Moderador: Pedro Caridade Freitas (FDUL)
9h20 - 9h50 – Conferência: Antonio Mateo Sanz (DDP | UC)
La explotación de los metalla fiscales y las canteras de Estremoz
9h50-10h10 – Margarida Seixas (FDUL) e Miriam Afonso Brigas (FDUL)
O Direito das Minas nos séculos XVI a XVII.
10h10-10h30 – Susana Videira (FDUL) e Filipe Arede Nunes (FDUL)
Os séculos XIX e XX no Direito das Minas.
10h30-10h50 - Sandro Alex Simões (FDUL)
O Brasil colonial e o Direito das Minas.
10h50-11h10 – Debate
11h10-11h30 – Coffee break
Painel 4 História Económica
No painel da Economia pretende-se analisar a evolução da exploração, transformação e comercialização dos mármores desde os finais do século XVII até 1984, data da entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia. O estudo económico desta atividade revela-se de grande importância para compreender as tendências deste setor a nível dos montantes e valores produzidos e do comércio interno e externo a evolução do sector em termos de métodos e técnicas de exploração e transformação. Pretende-se também abordar os diferentes atores ligados a esta atividade, as empresas que foram criadas ao longo deste período e a intervenção de empresas estrangeiras na exploração dos mármores.
Moderador: José Manuel Brandão (NOVA FCSH)
12h00-12h20 – José Porfírio (DCSG | Uab) e Carlos Sousa (IHC | NOVA FCSH)
Raízes históricas do desenvolvimento das pedreiras em Portugal: Breve história económica dos Séculos
XVII ao XIX
12h20-12h40 – Ana Cardoso de Matos (CIDEHUS | UE) e Armando Quintas (CIDEHUS | UE | CECHAP)
Comércio externo e mundialização do mármore alentejano 1946-1986
12h40-13h00 – Debate
13h00-15h00 – Almoço
15h00-15h40 – Conferência: Recursos Naturais e Economia
Moderador: Ana Cardoso de Matos - (CIDEHUS | UE)
Conferencista: David Justino (CICS | NOVA FCSH)
Recursos endógenos e desenvolvimento económico em Portugal (Séculos XIX e XX). Uma reflexão em
perspetiva histórica
Painel 5 Os mármores perante o desafio da sustentabilidade e inovação
No painel da sustentabilidade e inovação pretende-se abordar as questões colocadas pela agenda de definição estratégica para a região, no plano de políticas públicas do território, enquadradas numa nova abordagem de desenvolvimento económico, tendo em conta a sustentabilidade e valorização do recurso mármore, com novas competências das ciências das tecnologias, da inovação de produtos e mercados, do design e da arquitetura, do turismo criativo e cultural, do ensino profissional e da arte.
Em suma, a necessidade do aprofundamento das dinâmicas através do tecido empresarial, associadas à especialização regional dotada de ativos humanos com competência académicas e profissionais são o mote de discussão deste painel.
Moderador: Luís Lopes (Dep. Geociências | UE)
15h40-16h00 - José Cardoso Guedes (DEM | FEUP), Soeiro de Carvalho (FEUP), Alexandre Leite (FEUP), Luís Lopes (DEGEO|EU),
Rúben Martins (DEGEO | UE)
As Escombreiras dos Mármores do Alentejo: de um problema a uma oportunidade.
The Alentejo Marble Tailings: from a problem to an opportunity
16h00-16h20 – Jorge Cruz Pinto (CIAUD | FAUL)
A Pedra Angular
16h20-16h40 – Debate
16h40- 17h00 - Coffee Break
17h00-18h00 – Mesa Redonda
O contributo do arquivo no conhecimento das diversas ciências. O caso da indústria dos mármores: definição
para uma política de salvaguarda dos seus arquivos documentais.
Moderador: Antónia Fialho Conde (CIDEHUS | UE)
Participantes: Vítor Serrão (ARTIS-IHA | FLUL)
Lina Oliveira (CLEPUL | FLUL | CECHAP)
Jorge Janeiro (ADE)
Silvia Arvana (AMEstremoz)
Alice Gago (IEM-NOVA FCSH | UCP-CEHR)
18h00-18h15- Debate
18h15 – Programa social "Sabores Alentejanos"
Momento cultural e gastronómico com participação de um grupo de cante alentejano e provas de produtos
regionais de gastronomia da região dos mármores.
FIM DO SEGUNDO DIA DE TRABALHOS
3º Dia de Trabalhos - 27/10/2021
Comentador convidado: Alexandre Ramos (CIDEHUS | UE)
10h00-11h00 – A Indústria dos Mármores em Portugal (documentário audiovisual)
11h00-11h30 – Coffee break
11h30-12h10 - Conferência de encerramento: O mármore português: novas perspetivas.
Moderador: José Eduardo Franco (UAb).
Conferencista: Carlos Fiolhais – (CF | UC)
Passado, futuro e presente do mármore português
12h10-13h00 - SESSÃO DE ENCERRAMENTO
- Presidente da Direção do Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Patrimónios - Dr. Armando Quintas
- Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa - Prof. Inácio Esperança
- Presidente da Câmara Municipal de Borba - Sr. António Anselmo
- Presidente da ADRAL - Sr. José Calixto
- Presidente da Assembleia Geral do CECHAP - arq. Paulo Barral
13h00-15h00 - Almoço
15h00 - Programa Cultural
No último dia do evento terá lugar uma visita guiada através de distintos monumentos da cidade de Évora que
assinalam a extensa utilização do mármore na arquitetura religiosa e civil, no decurso dos séculos XVI a XIX.
O nosso percurso terá início no Colégio do Espírito Santo, onde apreciaremos o extraordinário Pátio dos Gerais,
com uma passagem pela igreja anexa, sede dos jesuítas no Alentejo. Em seguida visitaremos a Sé, onde não
poderíamos deixar de admirar o requintado nível artístico alcançado pela aplicação do mármore na capela-mor.
O nosso trajeto passará, depois, pela Igreja de S. Francisco, local onde se encontra um dos mais interessantes
retábulos em mármore da cidade.
Terminaremos o nosso roteiro no Tribunal da Relação de Évora, instalado no antigo Palácio Barahona, um edifício
de meados do século XIX que demonstra a contínua utilização do mármore, ao longo do tempo, ao contexto da
arquitetura regional.
17h00 - FIM DO TERCEIRO DIA DE TRABALHOS
9h00-9h30 - Receção aos participantes
9h30-10h15 - SESSÃO INAUGURAL (representantes de instituições)
Preside: Presidente da Assembleia Geral do CECHAP - Arq. Paulo Barral
- Presidente da Camara Municipal de Évora - Dr. Carlos Pinto Sá
- Reitora da Universidade de Évora - Prof. Ana Costa Freitas
- Diretora Regional de Cultura do Alentejo - Dra Ana Paula Amendoeira
- Vice-presidente da Comissão da Coordenação e Desenvolvimento da Região do Alentejo - Engª Cármen Carvalheira
- Professores Amélia Dionísio e Gustavo Paneiro (CERENA - IST | UL)
- Diretor das Relações Internacionais - Engº Nelson Cristo
- Arcebispo de Évora - D. Francisco Senra Coelho
- Presidente do Conselho Científico do Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Patrimónios - Prof. Eduardo Franco
10h15-10h50 - Ciência, Tecnologia e Rochas Ornamentais (Conferência Inaugural)
Moderador: Margarida Valla – (ARTIS-IHA | FLUL)
Conferencista: José Paulo Esperança (ISCTE)
O papel da ciência na inovação tecnológica: o caso do setor das rochas ornamentais.
10h50-11h00 – Debate
11h00-11h30 – Coffee break
Painel 1 Os mármores - do anticlinal para o Império Romano
O painel de Arqueologia pretende contribuir para a discussão e reconhecimento do real peso das produções marmóreas do anticlinal de Estremoz/ Vila Viçosa - e do sudoeste peninsular - para a economia do Império romano. Procuramos definir os pontos de extração, as possíveis rotas e circuitos comerciais e o âmbito de dispersão dos mármores da Lusitânia em todos os pontos conhecidos. Define-se assim o valor económico, estratégico e simbólico que estas produções detinham e que a investigação ainda não reconhece devidamente.
Moderador: Fernando Branco Correia– (CIDEHUS | UE)
11h30-12h00 – Conferência: José Beltrán Fortes (Universidad de Sevilla)
El mármol del anticlinal de Estremoz en la Bética romana. Relación con el mármol de Almadén de la
Plata(Sevilla)
(com Mª L. Loza Azuaga; E. Ontiveros Ortega e R. Taylor)
12h00-12h10 – Nuno Mourinha (Grupo CIDADE)
Sub Terra - Abitus sed non oblitus
12h10-12h40 – André Carneiro (CHAIA | UE), Noel Moreira (EGE | UE), Pedro Trapero Fernandez (Universidad de Cádiz)
Difusão dos mármores do anticlinal de Estremoz no Império Romano; até onde se reporta a sua expansão?
12h40-13h00 – Debate
13h00-15h00 – Pausa para almoço
Painel 2 História da Arte desde o período medieval à contemporaneidade
A História da Arte, enquanto disciplina científica, é um instrumento da maior utilidade em projetos de grande significado nacional, como é o caso do PHIM. Neste painel serão apresentadas distintas perspetivas de análise, de acordo com os diferentes momentos históricos, dando particular relevância ao período do final da Idade Média, pelo grau de novidade que vem introduzir no Estado da Questão sobre a Arte do Mármore.
Moderador: Paulo Simões Rodrigues (CHAIA | UE)
15h00h-15h20 – Conferência: Juan Clemente Estévez (Universidad de Sevilla)
Piedras ornamentales en la Sevilla medieval y moderna. El caso de los mármoles portugueses.
15h20-15h40 – Fernando Grilo (ARTIS-IHA | FLUL)
O mármore do anticlinal na Idade Média. Crónica de uma quase inexistência: Património, Memória e Identidade
Regional.
15h40-16h00 – Joana Pinho (ARTIS-IHA | FLUL)
A utilização de mármores na arquitetura de finais da Idade Média: o caso de estudo da arquitetura civil.
16h00-16h20 – Ricardo Silva (ARTIS-IHA | FLUL | IPCB)
Arquiteturas de poder e prestígio: o uso do mármore no contexto medieval.
16h20-16h40 – João Pires Lopes (UE | CECHAP)
Memórias em mármore: placas comemorativas e fundações militares, religiosas e civis no Anticlinal de
Estremoz nos séculos XIII a XV.
16h40-17h00 – Debate
17h00-17h20 – Coffee break
17h20-17h40 – Carlos Filipe (ARTIS-IHA | FLUL | CECHAP), Maria João Pereira Coutinho (IHA | NOVA FCSH) e Patrícia Monteiro (CLEPUL | FLUL)
O apogeu do mármore no Alto Alentejo: equipamentos da arquitetura religiosa no século XVIII.
17h40-18h00 – Clara Moura Soares (ARTIS-IHA | FLUL) e Rute Massano Rodrigues (ARTIS-IHA | FLUL)
A presença dos mármores do Alentejo em três edifícios monumentais da cidade do Porto construídos na
primeira metade do século XX: diálogo entre modernidade e tradição.
18h00-18h20 – Debate
18h20 - FIM DO PRIMEIRO DIA DE TRABALHOS
2º Dia de Trabalhos - 26/10/2021
Painel 3 História do Direito das Minas e Pedreiras
Com o presente painel sobre o Direito das Minas e Pedreiras pretende-se analisar a evolução do direito das minas em Portugal, desde o início da independência até à atualidade. Se o Direito Romano acentua uma vertente essencialmente privada, baseada no princípio regula iuris qui dominus est soli, dominus est soli, dominus est coeli et inferorum, o direito português evoluiu para uma vertente mais publicista, acentuando-se nas ordenações filipinas, o exercício dos direitos reais da coroa sobre as minas. Ao longo do painel debateremos também as transformações ocorridas nos séculos XIX e XX sobre a propriedade das minas e a intervenção do estado na sua regulação.
Moderador: Pedro Caridade Freitas (FDUL)
9h20 - 9h50 – Conferência: Antonio Mateo Sanz (DDP | UC)
La explotación de los metalla fiscales y las canteras de Estremoz
9h50-10h10 – Margarida Seixas (FDUL) e Miriam Afonso Brigas (FDUL)
O Direito das Minas nos séculos XVI a XVII.
10h10-10h30 – Susana Videira (FDUL) e Filipe Arede Nunes (FDUL)
Os séculos XIX e XX no Direito das Minas.
10h30-10h50 - Sandro Alex Simões (FDUL)
O Brasil colonial e o Direito das Minas.
10h50-11h10 – Debate
11h10-11h30 – Coffee break
Painel 4 História Económica
No painel da Economia pretende-se analisar a evolução da exploração, transformação e comercialização dos mármores desde os finais do século XVII até 1984, data da entrada de Portugal na Comunidade Económica Europeia. O estudo económico desta atividade revela-se de grande importância para compreender as tendências deste setor a nível dos montantes e valores produzidos e do comércio interno e externo a evolução do sector em termos de métodos e técnicas de exploração e transformação. Pretende-se também abordar os diferentes atores ligados a esta atividade, as empresas que foram criadas ao longo deste período e a intervenção de empresas estrangeiras na exploração dos mármores.
Moderador: José Manuel Brandão (NOVA FCSH)
12h00-12h20 – José Porfírio (DCSG | Uab) e Carlos Sousa (IHC | NOVA FCSH)
Raízes históricas do desenvolvimento das pedreiras em Portugal: Breve história económica dos Séculos
XVII ao XIX
12h20-12h40 – Ana Cardoso de Matos (CIDEHUS | UE) e Armando Quintas (CIDEHUS | UE | CECHAP)
Comércio externo e mundialização do mármore alentejano 1946-1986
12h40-13h00 – Debate
13h00-15h00 – Almoço
15h00-15h40 – Conferência: Recursos Naturais e Economia
Moderador: Ana Cardoso de Matos - (CIDEHUS | UE)
Conferencista: David Justino (CICS | NOVA FCSH)
Recursos endógenos e desenvolvimento económico em Portugal (Séculos XIX e XX). Uma reflexão em
perspetiva histórica
Painel 5 Os mármores perante o desafio da sustentabilidade e inovação
No painel da sustentabilidade e inovação pretende-se abordar as questões colocadas pela agenda de definição estratégica para a região, no plano de políticas públicas do território, enquadradas numa nova abordagem de desenvolvimento económico, tendo em conta a sustentabilidade e valorização do recurso mármore, com novas competências das ciências das tecnologias, da inovação de produtos e mercados, do design e da arquitetura, do turismo criativo e cultural, do ensino profissional e da arte.
Em suma, a necessidade do aprofundamento das dinâmicas através do tecido empresarial, associadas à especialização regional dotada de ativos humanos com competência académicas e profissionais são o mote de discussão deste painel.
Moderador: Luís Lopes (Dep. Geociências | UE)
15h40-16h00 - José Cardoso Guedes (DEM | FEUP), Soeiro de Carvalho (FEUP), Alexandre Leite (FEUP), Luís Lopes (DEGEO|EU),
Rúben Martins (DEGEO | UE)
As Escombreiras dos Mármores do Alentejo: de um problema a uma oportunidade.
The Alentejo Marble Tailings: from a problem to an opportunity
16h00-16h20 – Jorge Cruz Pinto (CIAUD | FAUL)
A Pedra Angular
16h20-16h40 – Debate
16h40- 17h00 - Coffee Break
17h00-18h00 – Mesa Redonda
O contributo do arquivo no conhecimento das diversas ciências. O caso da indústria dos mármores: definição
para uma política de salvaguarda dos seus arquivos documentais.
Moderador: Antónia Fialho Conde (CIDEHUS | UE)
Participantes: Vítor Serrão (ARTIS-IHA | FLUL)
Lina Oliveira (CLEPUL | FLUL | CECHAP)
Jorge Janeiro (ADE)
Silvia Arvana (AMEstremoz)
Alice Gago (IEM-NOVA FCSH | UCP-CEHR)
18h00-18h15- Debate
18h15 – Programa social "Sabores Alentejanos"
Momento cultural e gastronómico com participação de um grupo de cante alentejano e provas de produtos
regionais de gastronomia da região dos mármores.
FIM DO SEGUNDO DIA DE TRABALHOS
3º Dia de Trabalhos - 27/10/2021
Comentador convidado: Alexandre Ramos (CIDEHUS | UE)
10h00-11h00 – A Indústria dos Mármores em Portugal (documentário audiovisual)
11h00-11h30 – Coffee break
11h30-12h10 - Conferência de encerramento: O mármore português: novas perspetivas.
Moderador: José Eduardo Franco (UAb).
Conferencista: Carlos Fiolhais – (CF | UC)
Passado, futuro e presente do mármore português
12h10-13h00 - SESSÃO DE ENCERRAMENTO
- Presidente da Direção do Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Patrimónios - Dr. Armando Quintas
- Presidente da Câmara Municipal de Vila Viçosa - Prof. Inácio Esperança
- Presidente da Câmara Municipal de Borba - Sr. António Anselmo
- Presidente da ADRAL - Sr. José Calixto
- Presidente da Assembleia Geral do CECHAP - arq. Paulo Barral
13h00-15h00 - Almoço
15h00 - Programa Cultural
No último dia do evento terá lugar uma visita guiada através de distintos monumentos da cidade de Évora que
assinalam a extensa utilização do mármore na arquitetura religiosa e civil, no decurso dos séculos XVI a XIX.
O nosso percurso terá início no Colégio do Espírito Santo, onde apreciaremos o extraordinário Pátio dos Gerais,
com uma passagem pela igreja anexa, sede dos jesuítas no Alentejo. Em seguida visitaremos a Sé, onde não
poderíamos deixar de admirar o requintado nível artístico alcançado pela aplicação do mármore na capela-mor.
O nosso trajeto passará, depois, pela Igreja de S. Francisco, local onde se encontra um dos mais interessantes
retábulos em mármore da cidade.
Terminaremos o nosso roteiro no Tribunal da Relação de Évora, instalado no antigo Palácio Barahona, um edifício
de meados do século XIX que demonstra a contínua utilização do mármore, ao longo do tempo, ao contexto da
arquitetura regional.
17h00 - FIM DO TERCEIRO DIA DE TRABALHOS